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Felipão: como o mundo corporativo suporta as pressões?
*Por Marcos Morita Terminamos a semana com a frase, agora célebre, de Luiz Felipe Scolari: "Se não tiver pressão em quem joga futebol, então é melhor ir trabalhar no Banco do Brasil...", mencionando a obrigação da equipe em trazer o caneco na Copa do Mundo de 2014, atuando em casa. Utilizada como âncora em diversos programas de rádio e TV e comentada em inúmeras redes sociais, a frase fez com que o técnico se desculpasse ao presidente da instituição, causando mal estar entre a aguerrida categoria dos bancários. Não obstante a qualidade do atendimento que em algumas agências e instituições ainda deixam a desejar, o fato é que o mundo corporativo não é mais como era antigamente, parodiando Renato Russo. Cumprimento de metas, prazos apertados, concorrência crescente, produtos made in China, demissões em massa e bônus por desempenho, passaram a fazer parte do dia a dia de presidentes a operários, mudando apenas o impacto das decisões, além do contracheque. Apesar de a pressão estar presente em praticamente todos os setores e atividades, basta imaginar quantos profissionais estão envolvidos em seu dia a dia: motoristas, médicos, dentistas, vendedores, balconistas, cozinheiros, mecânicos, professores, advogados e até bancários. Colocarei meu foco no mundo corporativo, sugerindo algumas dicas que poderão atenuar a pressão exercida pelo sistema. Cargos operacionais costumam ter prazos mais apertados, atividades diárias ou mesmo horários para terminar determinada tarefa. Outras, mais gerenciais e de planejamento, podem trabalhar com datas mais elásticas, trimestrais, mensais ou semanais, podendo alocar sua carga de trabalho. Sempre atuei em cargos ligados a área comercial, na qual o fator pressão é bastante presente e em grande parte, causado pelo próprio modo como atua. Vendedores costumam trazer grande parte de sua receita na segunda quinzena ou em muitos casos, na última semana do mês. O fato é que este comportamento gera estresse e pressão para todos os envolvidos: marketing, produção, logística, financeiro, faturamento e expedição. Em todas as empresas na quais passei, sempre tive como meta trabalhar menos e de maneira mais inteligente, o que está intimamente ligado à redução de pressão. Imagine o último dia de faturamento em uma empresa: corre-corre, pedidos de última hora, erros de faturamentos, pau no sistema, horas extras, entregas após o expediente. Não tem como imaginar vida inteligente nesta balbúrdia. Uma saída está na expressão: >IPO = ...


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